Slide

quarta-feira, 27 de maio de 2015

VENTO DE FINAL DE TARDE

Saudações caríssimos leitores e amigos!

É com muita honra que venho hoje aqui, homenagear um grande amigo nesta postagem, com um de seus belos poemas: "VENTO DE FINAL DE TARDE". É um poema do grande amigo e poeta José Reinaldo P. dos Santos. Em sua poesia é transmitida uma reflexão sobre o tempo, a morte, o amor... que chega junto com vento no final de uma tarde.

Uma contemplação de tudo e nada ao mesmo tempo. Uma sensação de final de um ciclo, para o início de um outro novo. Quem nunca sentiu no rosto a suavidade de um vento desses no fim de uma tarde? Quem nunca pensou em vida e morte numa hora dessas? 

É a plena sensibilidade de um poeta ao se encontrar num momento rico de inspiração em uma janela. O lirismo que é trazido pelo vento invade totalmente o seu ser e o faz expressar-se em belos versos. Sempre que releio este poema, viajo numa profunda reflexão também. Impossível não se deixar levar pelo singelo poema. No fim, percebo então que, enquanto pensava nisso tudo... nas tristezas, na morte, no amor... o tempo passou, ou seja, acabou anoitecendo. Desfrutem agora de uma bela obra! 


VENTO DE FINAL DE TARDE




O vento se agita
Em seu dom natural.

***

Da minha janela
Sinto o vento bater
em meu rosto...
É o vento de final de tarde.
Contemplo.

***

Penso no vento,
na morte, nas tristezas...
Penso no amor.

***

Sinto a tristeza
quando o vento de final de tarde
bate de encontro ao meu rosto...
Será a morte?
Contemplo.

***

Na minha contemplação,
nas tristezas do vento
num final de tarde;
e pensando no amor;
esqueci do tempo...
Já anoiteceu!!!



Por: José Reinaldo P. dos Santos

segunda-feira, 4 de maio de 2015

DEVANEIOS DE UM POETA

Saudações caríssimos leitores e amigos!


É com grande prazer que volto hoje a postar novamente no blog uma novidade sobre a poesia... DEVANEIOS DE UM POETA é o meu primeiro livro de poesias e gostaria muito de compartilhar com vocês a felicidade de se realizar um sonho e um projeto pessoal. Agradecimentos primeiramente a Deus e também a todos (em especial a querida Mestra Lenise Dutra e o poeta e grande amigo Igor José) que de alguma maneira puderam me ajudar a alcançar esse objetivo. Abaixo, destaco alguns trechos do prefácio do livro e logo após a poesia que deu origem ao mesmo. Deixo agora um forte abraço e desejo uma ótima semana a todos!


  "Escrever poemas constitui, sobremaneira, um ato de coragem. Transpor para o papel em branco a palavra contemplada pelo lirismo sem medidas, que compõe o deslumbramento linguístico da poesia, confirma este ato de coragem. Fazer poemas é lidar com o inexplicável, o inefável, o incansável, o inexorável. É escrever porque se sente e se isto define a arte de poetar, que seja permitido. Tudo isto se encontra em DEVANEIOS DE UM POETA.
  Os poemas de Thiago de Moura estão abertos ao leitor sensível. O primeiro significado que se pode extrair deles diz respeito à verdade que se constitui entre o poeta e o ato de "poetar". Pura emoção! Para ele, a definição de poema contempla a pureza, a vida, a ilusão - é a poesia do poeta que vive o encanto da magia poética, seu sublime acalanto.
  Isto, com certeza, não é tudo o que é possível extrair dos textos de Thiago. É apenas o que se pode ler com os olhos da alma e do coração. A poesia parece ter invadido, sem perdão, sua vida..."

ProfªMs. Lenise Ribeiro Dutra de Campos
Mestra em Literatura Brasileira
Especialista em Língua Portuguesa
Graduada em Letras


DEVANEIOS DE UM POETA




Sentado sozinho na beira de um rio,
Converso de novo comigo mesmo.
Muitos lapsos soltos nesse clima frio
Ajudam-me a olhar somente o esmo.

***

Ao meu redor, vejo só duas cores,
É apenas o que consigo distinguir.
Nem sinto mais o cheiro das flores,
Tento, mas é difícil para conseguir.

***

Busco entender então essa razão
Para explicar tudo que sei de mim.
Pergunto assim ao meu coração:
-Afinal, quando isso vai ter um fim?

***

- Quando me extrair do seu exílio!
Respondeu ele tocando-me forte.
Foi quando percebi no seu auxílio,
Que me levava pra longe da morte.

***

Uma pequenina e singela semente
Fora plantada agora em meu peito,
Trazendo de volta a alegria vivente,
Revivendo planos de um novo jeito.

***

Desperto agora nessa sensibilidade
Repleta de vários sonhos e fantasias.
Amarro no barbante minha verdade,
Agora transfigurada toda em poesias.


Por: Thiago de Moura Lima Oliveira